Rodo Cotidiano O Rappa A idéia lá comia solta Subia a manga amarrotada social No calor alumínio nem caneta, nem papel e uma idéia fugia Era o rodo cotidiano O espaço é curto quase um curral Na mochila amassada uma quentinha abafada (vidinha abafada) Meu troco é pouco é quase nada Não se anda por onde gosta mas por aqui não tem jeito todo mundo se encosta Ela some no ralo de gente Ela é linda mas não tem nome É comum É normal Sou mais um no Brasil da Central Da minhoca de metal que entorta as ruas como Concorde apressado cheio de força Voa, voa mais pesado do que o ar o avião do trabalhador